Nos depósitos dos faróis apagados
Motores que não roncam mais
Mar do esquecimento profundo
O pacto da inatividade com a corrosão
Óbitos de metais retorcidos
O singelo tom do capim seco
A imagem do antigo esquecido
Os espaços dos sons recolhidos
Nesses campos de barulho ausente
Plantamos a esperança da imaginação
E no tom da pródiga revelação
Já não ficamos tão indiferentes
Nas fendas do ferro entortado
As rosas nascem por mim
E onde o império da morte reinava
Nasce as cores de um jardim
A vida é assim,
Do monturo do nosso lixo
DEUS faz florescer flores
Para abastecer o mundo de esperança...
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