segunda-feira, 26 de novembro de 2012

QUEIMAR ESPIRITOS? UM ENGANO ENTRE OS NEOPENTECOSTAIS


Há entre os evangelicos certas tendências ao misticismo e inovações estranhas as paginas das escrituras, no campo da “batalha espiritual” entre muitos neopentecostais, surgiu o mito de substituir o ensino bíblico de repreender  por “queimar”. Daí cada vez que algo anormal é percebido uns gritam “queima ele” em referencia a pessoas usadas pelo inimigo ou aos próprios demônios...
 Não há nas escrituras apoio para isso. Não se pode queimar espíritos, simplesmente porque eles são espíritos, ou seja seres imateriais. O jargão “queima ele, Jesus” é um termo estranho as escrituras, nunca foi usado por Cristo, nem pelos apóstolos, isso é uma invenção moderna, do misticismo neopentecostal, que é prodigo em inventar esse tipo de coisas!
A ordem de Cristo é “Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios; de graça recebestes, de graça dai.” (Mt 10:8) quando Paulo confrontou um espírito de adivinhação que atuava por intermédio de uma moça, ele assim procedeu: “ E isto fez ela por muitos dias. Mas Paulo, perturbado, voltou-se e disse ao espírito: Em nome de Jesus Cristo, te mando que saias dela. E na mesma hora saiu.” (Atos 16:18) em todo o Novo Testamento, quando o tema é batalha espiritual associado com espíritos enganadores e demônios, não temos qualquer ensino de que devemos mandar Jesus queimar, primeiro porque não mandamos em Jesus, ele é o SENHOR. Depois o ensino claro é “E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas;” (Mc 16:17). Com relação ao fato de mandar em Jesus, como fazem alguns, ao proferirem “queima ele, Jesus!” em um assunto de ordem ao Senhor, o arcanjo Miguel não mandou Jesus repreender  diabo, mas disse “Mas o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo, e disputava a respeito do corpo de Moisés, não ousou pronunciar juízo de maldição contra ele; mas disse: O Senhor te repreenda.” (Jd 1:9)  devemos atentar bem para o ensino das escrituras, de outra forma, podemos errar e abraçar doutrinas errôneas e estranhas as paginas das escrituras.

CLAVIO JUVENAL JACINTO

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