sábado, 17 de novembro de 2012

DEVE O CRISTÃO PRONUNCIAR DE MODO LITURGICO O NOME DE DEUSES FALSOS?




Há alguns mandamentos das escrituras que parecem passar despercebidos diante de nossos olhos, e isso não é demasiadamente perigoso? Tenho encontrado muitos irmãos que  tenho algo contrario aos ensinos das escrituras. Faz muito tempo que ouvi certa irmã, que antes de sua conversão tinha passado pelo afro-espiritismo, convertida ao evangelho, começou a introduzir em suas pregações os elementos  litúrgicos, como por exemplo os nomes dos deuses afros (demônios) em suas pregações e seus testemunhos. Assim ela descrevia e pronunciava os espíritos do baixo espiritismo, alguns desses nomes era até mesmo indecentes. Aliás toda a hierarquia espiritual do baixo espiritismo parece ter de alguma forma nomes estranhos. A pergunta é: deve se mencionar o nome dessas entidades em nossas orações, sermões ou em nossas conversas? Aliás a pergunta ela é bem mais abrangente, ela também inclui qualquer tipo de divindade seja ela do baixo espiritismo, do romanismo ou da nova era ou paganimso etc. Devemos ir para as escrituras, ela é a nossa é regra de fé:

E em tudo o que vos tenho dito, guardai-vos; e do nome de outros deuses nem vos lembreis, nem se ouça da vossa boca. (Ex 23:13)
O SENHOR proibiu aos seus filhos mencionar o nome de outros deuses, principalmente quando se trata de nomes torpes. Veja que não é comum, aliás encontramos algumas passagens nas escrituras onde os judeus que fizeram oposição ao ministério de Cristo mencionaram o nome Belzebu(Lucas 11:15 por exemplo) mas não há na bíblia um versículo que apóie tal coisa. No confronto espiritual com demônios, tanto Cristo quanto os apostolos simplesmente expulsavam,  as raras exceções de um dialogo, como no caso do Gadareno, são descrições, e não uma prescrição. Por isso não deve nunca ser padronizado na guerra espiritual.
Devemos manter a sabedoria e a prudência, Paulo adverte:
Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem. (Ef 4:29)

Assim, nosso dever é não pronunciar nome de deuses e entidades,  apenas menciona-los como de fato são, espíritos imundos, demônios ou falsos deuses. Esse é o ensino contextual das escrituras. Devemos tomar cuidado com o que a bíblia diz, para que não venhamos a cair em erros.  Finalizando, dias atrás assisti um vídeo de um culto neopentecostal  com ênfase demasiada em um louvor estranho se falava mais nas entidades afros, do que em Cristo. Enquanto  isso o povo se envolvia em movimentos corporais frenéticos, tipo girando o corpo consecutivamente de modo descontrolado.  Tais coisas são estranhas as paginas das escrituras, um comportamento frenético descontrolado não é sinal de um culto racional.
Mas que o SENHOR abrir nossos olhos, para que possamos entender qual seja a pefeita e santa vontade daquele que o NOSSO SENHOR
Clavio Jacinto

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