quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Menos humano (Um poema sobre o aborto)




A inteireza perde o sentido
Vagantes na estrada da ilusão
Atolados nos valores relativistas
Os homens se tornam menos humanos
Matam sua própria raça
Ainda indefesa no útero genitor
Arrancar a inocência em sua semente
A pureza na sua fonte
A vera esperança na sua semente
Os vorazes humanos que fugiram do aborto
Abortam
Os que afirmam a coerência da vida
Destroem ela.
A monstruosidade tem fantasias
Assim como na religião há a hipocrisia
Os infames chama a borto de sabedoria
Mentes propensas a carregar a própria alma
Fria...
O homem se torna menos humano
Quando não respeita a si mesmo
Arranca as pétalas da vida
Ainda no seu ninho de luz
Cavando um buraco negro em seu próprio
Destino.
Para depois jogar a si mesmo dentro dele
Menos humanos, quando não dá valor ao feto
Perde em si todo afeto
E se torna escravo da própria razão
Há um genocídio escondido
Um holocausto perdido
Que um dia estará aberto aos olhos de todos
Haverá uma raça de homens sensatos
Que um dia se assustarão
Com as infâmias cometidas por nossa geração....

Clavio Jacinto

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