Há muita polemica em torno de diversas
passagens das escrituras, a bíblia, e principalmente o livro de Genesis tem
sido atacado de forma veemente nesses tempos de confusão. A questão gira em
torno do criacionismo bíblico, onde as escrituras propõe um modelo de principio
de existência de todas as coisas completamente oposto ao evolucionismo. A ordem
da existência de todas as coisas, segundo o livro de Genesis, tem propósito,
ordem, organização, e está repleto de sabedoria. Observar as coisas criadas de
forma profunda, nos leva a um patamar de sabedoria para fora do comum. Cristo,
Nosso Senhor, usou muito do modelo das
coisas criadas, para apresentar suas doutrinas e seus ensinos do reino. Em Genesis
1, está registrado que Deus fez o universo (primeiro e segundo céu,
provavelmente) em seis dias. A questão é: são esses seis dias literais? Ou são
simbólicos, representado era?
O salmista diz “Assim terei que
responder ao que me afronta, pois confio na tua palavra.” (Sl 119:42)
Confiar na palavra de Deus! Isso
não é importante? A resposta coerente a nossa fé, vem pelo fato simples de que
concordamos que a bíblia sagrada é inerrante, infalível, inspirada e
verdadeira. E se é, então não precisamos adaptá-la a ciência, que pensa de
forma oposta, primeiro porque a ciência tem trilhado a senda escura do
relativismo, enquanto que a palavra de Deus tem sido o fundamento das coisas
verdadeiras e absolutas. Infelizmente, muitos teólogos e estudantes da bíblia,
parecem acreditar que a ciência tem uma autoridade superior a s escrituras e
que essa tem que se submeter as idéias ou se adaptar aos conceitos errôneos da
ciência moderna, essa advertência, não é nova. Nem sempre a ciência é
verdadeira no que ensina. E Paulo percebeu isso ao escrever: “Ó Timóteo, guarda
o depósito que te foi confiado, tendo horror aos clamores vãos e profanos e às
oposições da falsamente chamada ciência, (1Tm 6:20)
Torna-se uma ação tendenciosa,
tentar adaptar as escrituras aos conceitos científicos, ou tentar propor que a
ciência tem autoridade superior ou igual aos escritos sagrados. Muitos acham
que a mensagem cristã será mais aceita nos meios acadêmicos, se houver uma
adaptação, para harmonizar os relatos bíblicos da criação com os conceitos
científicos, mas isso é uma ilusão, a base da ciência são pressupostos, e
geralmente quem desenvolve as teorias, não são pessoas que crêem na bíblia, e
muitas das vezes nem sequer crêem em Deus.
A bíblia tão somente da a
entedenr dentro de seu contexto, que os dias eram literais, com tardes e
manhãs, por isso mesmo eram seis dias, de 24 horas, como conhecemos hoje.
Tentar dar um sentido simbólico aos seis dias da criação, quebra as regras de
hermenêutica, e leva a interpretação para um terreno perigoso. Uma vez que se aplica simbolismo para o que é
contextualmente literal, abre as portas para apostasia e para o erro.
Falando disto, como em todas as
suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos
e inconstantes torcem, e igualmente as outras Escrituras, para sua própria
perdição. (2Pe 3:16)
Mas nunca mais vos lembrareis do
peso do Senhor; porque a cada um lhe servirá de peso a sua própria palavra;
pois torceis as palavras do Deus vivo, do Senhor dos Exércitos, o nosso Deus.
(Jr 23:36)
Ora, sabemos que contexto do Pentateuco, que eram
seis dias literais, isso está bem claro quando lemos em Exodo: “Porque em seis
dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia
descansou; portanto abençoou o Senhor o dia do sábado, e o santificou.” (Ex
20:11) ora o descanso sabatico dos judeus era um dia literal, não há como
argumentar de forma contraria que os seis eram simbólicos. O perigo de aplicar
símbolos onde deve ser entendido de forma literal, abre as portas para o
liberalismo teológico e para desvios doutrinários sérios. Por exemplo, se
podemos interpretar simbolicamente algo que deve ser interpretado nas
escrituras de forma literal, podemos solapara com doutrinas essenciais do
cristianismo, tal como o nascimento virginal de Cristo, a vinda de Nosso Senhor
Jesus Cristo, a sua ressurreição
corpórea e glorificada, milagres como a transfiguração e a ressurreição dos
santos por ocasião da sua crucificação etc e etc.
Hoje, o cristianismo bíblico tem sido
fortemente atacado, por causa da postura firme de manter-se sob os escrutínios
e a autoridade das escrituras, outros querem agradar a gregos e troianos, e por
isso precisam fazer adaptações a fim de apresentar um evangelho que possa se
encaixar aos moldes do mundanismo e da incredulidade. Assim, sentem-se
desconfortáveis, porque acham que a bíblia não é autoridade suficiente para
responder as questões essenciais de nossa existência e do universo. No entanto
tudo passa, até mesmo a ciência, mas a bíblia testemunha de si mesma:
A tua palavra é a verdade desde o
princípio, e cada um dos teus juízos dura para sempre. (Sl 119:160)
E ainda:
Para sempre, ó Senhor, a tua
palavra permanece no céu. (Sl 119:89)
Clavio Juvenal Jacinto
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