quarta-feira, 10 de outubro de 2012

A alva e o alvorecer




Se do sétimo céu
A Alva se levantar
Entre as branduras das doces
Nuvens,
A sombra de minha alma
Encontra parte de mim mesmo
Na extensa luz
Eu mesmo encostado na beira
Do caminho das estrelas
Quero ser alumiado por luz elevada
Até que seja o séquito da aurora
A minha cobertura
E o cálice da minha perspectiva se encha
Do odor de seus mistérios
Eu pobre alma aflita, recolhendo as gotas
Dessas luzes singelas que caem
Até encher meu coração de oceano luminoso
Para se fazer farol que conduz

Vivenciar é uma torrente
As fortalezas das águas agitadas  do Niágara
A calmaria dos lagos azuis do Afeganistão

Estou indo....
Construindo minhas pontes de travessia
Solitário viajante da noite
Procurando o caminho seguro para o eterno

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