Embora estejamos acostumados a ouvir e ler sobre a verdadeira forma de adoração do qual nos ensinou Jesus em João 4;24, se faz necessário fazer uma revisão de nossos conceitos de culto, porque a intromissão de certos elementos, parecem não ser nada ortodoxos, o entretenimento tem sido um grande perigo nas igrejas modernas. O que nos motiva a ir a igreja? Ela se tornou um santuário onde com grande reverencia e um alto conceito de DEUS, adoramos, e cultuamos a ele? Ou se tornou um lugar de passeio, ou um simples processo de ida para aplacar e enganar a nossa consciência, já que em alguns paises a ida ao templo aos domingos tornou-se uma rotina apenas para identificação religiosa?
O mero formalismo já por si mesmo tem sido uma ameaça para a verdadeira espiritualidade, elementos de entretenimento tem sido introduzido nos cultos, para angariar mais ouvintes, cativar pessoas e prendê-las numa série complicada de liturgias e modismos. A. W. Tozer escreveu um artigo chamado “o deus entretenimento” e nesse artigo ele falou algo interessante: “O grande deus entretenimento diverte os seus devotos principalmente lhes contando estórias. O gosto por estórias, característicos da meninice, depressa tomou conta das mentes dos santos retardados dos nossos dias, tanto que não poucas pessoas, pelejam para construir um confortável modo de vida contando lorotas, servido-as com vários disfarces ao povo da igreja. O que é natural e bonito numa criança pode ser chocante quando persiste no adulto, e mais chocante quando aparece no santuário e procura passar por religião verdadeira.”
Púlpito não é lugar de exposição de fábulas, igreja não é expositor de manequins, o santuário não é teatro, para apresentações tipo, cantores gospel com seus fãs idolatras que deliram emocionalmente na presença de suas estrelas. Mas nós temos visto essas coisas. Pregadores querem transformar o culto em espetáculo, não em reunião de adoração. Conversei com um líder evangélico, ainda pouco tempo, e ele gosta da pregação expositiva, e numa certa noite quando DEUS usou de uma forma sobrenatural, revelando alguns problemas de certos ouvintes, não demorou muito, para que o templo começasse a se encher de pessoas atrás de revelações e coisas assim. O pregador passa a ser visto como um consultor místico. E a teatralização? Hoje é comum vermos atores gospel fazerem suas encenações, eles do púlpito mandam as pessoas profetizarem uma as outras, mas espera ai, como pode uma pessoa ser mandada profetizar, quem dever dar as ordens? Não é o Espírito Santo que concede os dons para quem ele quiser? Como pode uma pessoa profetizar para seu irmão ao lado, ordenado pelo pregador?
A igreja não meramente um clube social, como alguns a estão vendo, não um lugar de divertimento publico, mas um lugar de adoração e exposição fidedigna da verdade, perder esse foco é trágico. Mas muitos já perderam essa visão. Se alguém deseja ver artistas gospel, deve procurá-los em outros lugares, não na igreja. No templo, na reunião cristã, ou melhor no culto, o centro deve ser JESUS CRISTO, nossa maior motivação é ouvir a pregação da palavra de DEUS e adorar a DEUS, lugar de concerto, quebrantamento e aperfeiçoamento espiritual. Se perderemos a essência da verdade, ficaremos apenas com a aparência. E a aparência é do formalismo e da mornidão espiritual.
Igreja não é lugar de entretenimento, não é lugar de piadas, teatro e coisas dessa natureza, cultuar a DEUS é coisa séria, pregar a mensagem do evangelho é coisa séria, nosso respeito e nossa reverencia devem ser vigorosos!
DEUS Não quer um show, nem de musica nem de teatro e nem de desfile de moda, DEUS quer adoração, em espírito e em verdade. DEUS não quer uma exposição de manifestações de dons, a critério, muitos usam isso: uma imitação de dons, profetizam e revelam falsamente, e usam o nome do SENHOR em vão. Tudo para ganhar atenção, status e fazer fama.
Centralizemos o SENHOR e a sua palavra.
DEUS VOS ABENÇOE
CJJ
1 comentários:
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