Chamados para a vida incomum
Houve um momento na vida de
Cristo em que seus seguidores foram divididos entre os que continuaram a
segui-lo e os que desistiram da caminhada ao lado de Mestre.(Joao 6:67 a 69) na
verdade o motivo foi quase que doutrinário, mas as implicaçoes doutrinarias,
sempre colocam em jogo nossa postura diante do mundo e diante da sociedade.
Mais cedo ou mais tarde vamos enfrentar o dlema frente a frente, e então vamos
seguir e correr os riscos da fidelidade, ou vamos desertar, vamos revogar a
nossa Fe, e abandonar a caminhada crista.
A vida crista tem seus desafios constantes, a
brandura desses desafios ocorre, muitas vezes porque mudamos de posição, quase
sempre não e o mundo que tolera a santidade que a bíblia exige dos cristãos,
mas sim os cristãos que abrem Mao da santidade que a bíblia exige, para não
comprometer nosso relacionamento com o mundo. Nossos olhos muitas vezes estão
voltando para a segurança e a reputação pessoal, e não para o peso da gloria
excelente, que Paulo descreve em uma de suas epistolas. Ainda há muito egoísmo
sobrevivendo sob a fachada de nossa vida piedosa, e não queremos mata-lo, a
mortificação custa intenso sofrimento, e não queremos sofrer, não queremos
perder a nossa reputação, não queremos perder a nossa segurança. Colocamos em
risco a nossa Fe, se ela for testada direto na fonte de nosso egoísmo Pedro
negou Jesus diante de uma empregada, o que estava em risco, na vida de Pedro
naquele momento? Senão a sua própria reputação e a sua própria segurança.
A transparência de uma vida
crista radical se faz presente de forma compacta nas palavras de Paulo em II
CORINTIOS 4. Ali encontramos a profundidade do compromisso de uma Fe seria, e
também das implicações do temporal sobre o eterno. O chamado para uma vida
incomum, nos eleva para o monte da Fe, para La enxergar o invisível, e isso e
um grande desafio!
Tozer fala em um artigo sobre os
santos que andam sozinho, no contexto espiritual esse princpio nunca mudou, os
momentos mais fundamentais do ministério de Cristo por exemplo, semrpe foram
momentos solitários, ou com poucos companheiros. O confronto com o mundo
leva-nos para a solidão. Pouca gente se interessa em ser amigo e companheiro de
um home que confronta esse mundo, e no parecer de Tozer, se constitui num campo
de batalha, e não num parque de diversões. O chamado para uma vida incomum nos
leva para o caminho radical, de viver momentos de solidão, porque as implicações
e os aspectos dessa direção são diametralmente opostos ao caminho do
mundo. Creio que entre tantos cristãos,
Paulo foi um homem que teve esse confronto e viveu uma vida incomum, até mesmo
Enoque, onde a sua biografia alcança
apenas alguns versículos no livro de Genesis, deixou um legado tal, que
experimentou algo extraordinário: O SENHOR para si o tomou, é o testemunho das
escrituras do velho testamento. Mas Judas em sua pequena epistola faz menção ao
profeta, e o autor aos Hebreus também menciona-o colocando ele entre os heróis da
fé. A vida incomum, ou a vida radical nos leva a isso, nessa direção, sofremos
a solidão, pois o mundo nos odeia, os superficiais não gostam de um homem de
relações profundas com DEUS. Então o caminho é irreversível, mas a conseqüência
dessa direção é o legado. A historia de
Watchman Nee, é gloriosa, mas a senda que ele escolheu foi a prisão, e seus
memontos finais da vida foi morrer em uma prisão comunista, porem o seu chamado
a vida incomum, conduziu-o ao legado que deixou, seus livros e seus escritos
tem ajudado muitos irmãos ao redor do mundo todos esses anos, seus livros foram
traduzidos para diversas línguas, e até a presente data, são lidos por muitos irmãos.
Jesus nos falou muito sobre o
assunto , deixar pai e mãe, negar a si mesmo, carregar a própria cruz, são
pronuncias de extrema radicalidade e só sabe disso, que de fato leva a serio e
abraça o caminho da vida cristã por essa dimensão espiritual. Esse é o caminho mais rápido da glorificação.
Isso não é radical? Estevão, mártir da igreja cristã primitiva, morre lapidado,
por causa da sua fé, o jovem diácono podia ter um ministério relevante, era
cheio do Espirito Santo, mas morreu precocemente, porem seus momentos finais
foram uma experiência de gloria e esperança, os céus estavam abertos, e Cristo
estava em pé, veja bem, EM PÉ! Porque em outras passagens das escrituras, nos é
dito que ele está sentado a destra de Deus(Hebreus 1 por exemplo). O que numa
expectativa puramente humanista seria um
ministério abortado, fracassado e destruido, na dimensão da vida incomum, foi a
glorificação da vida espiritual. Deus nos conduz por caminhos radicais, para se
revelar de maneira extraordinária! Ele fez isso com Jó, e nosso patriarca teve
a sua experiência radical com Deus, de forma incomum. DEUS não se manifestou a ele através de um arco Iris colorido,
mas através de um redemoinho. Que o SENHOR nos de a sabedoria necessária para
vivermos de modo extraodinario para que tenhamos a possibilidade de
experimentar o impossível. O SENHOR VIVE PARA SEMPRE AMEM
(texto que faz parte de um livro
não publicado)
Autor Clavio Juvenal Jacinto
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