A moda de inserir objetos metálicos, no nariz, na língua no umbigo e outras partes do corpo é bem comum em nossos dias. Como se iniciou essa pratica nos tempos modernos, e qual é a sua origem? Como sempre acontece, o mundo se rebela contra as normas estabelecidas, esse mundo que tem um príncipe (João 14:30), que jaz no maligno (I João 5:19)e está em processo de decadência moral, tem se voltado completamente contra tudo o que se origina na moral judaico-cristã. Já que o Senhor tinha profetizado que a iniqüidade ia se multiplicar (Mateus 24:12), não é admirável ver como toda uma geração rebelde se voltou completamente para a imoralidade e para o satanismo. A origem do piercing, remonta ao paganismo, não há na bíblia ordem para a mutilação do corpo, e quando se trata desse assunto, na nova aliança o corpo é o templo do Espírito Santo. “Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?” (1Co 6:19) Até hoje a pratica é comum na Índia e outras culturas não cristãs. A ordem divina é “E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. (1Ts 5:23). Perfurar o corpo é destruir o corpo “Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá; porque o templo de Deus, que sois vós, é santo.” (1Co 3:17). Aqui há motivos especiais para não se adotar a pratica de piercing e de perfurações do corpo para inserir objetos metálicos, ou de manipulação e controle total, como os chips de controle que estão se desenvolvendo na atualidade. A pratica do uso de piercing talvez esteja ligado ao propósito maligno de condicionar a sociedade a uma pratica, para que não haja resistência a outra, de âmbito mundial: a marca da besta. Quem não se opõem aos piercings e tatuagens, ajuda no condicionamento mental das pessoas, para aceitarem algo fatídico como a marca da besta. Estejamos alerta a isso!
A introdução do costume de usar piercings no mundo moderno remonta a década de 1960, no apogeu do movimento hippie, alguns desses hippies, viajaram para a índia e trouxeram para o ocidente o costume de perfurar o corpo para introduzir objetos metálicos. Essa cultura decadente que introduziu as drogas, o satanismo via musica (através do rock pesado, do heavy metal e outras modalidades de musica) foram os primeiros a fazerem uso dos piercings no ocidente, agora podemos perceber que uma revolução em forma de rebelião, tem sido o progenitor moderno dessa pratica. Mas a popularização do piercing tem uma história mais recente, a pratica só se popularizou mesmo e se infestou entre a juventude mundial, quando o Cantor Axel Rose, vocalista da banda de Heavy metal “´Guns-´n-Roses” se apresentou num show, da banda algumas décadas atrás, de lá pra cá, os fãs da banda e admiradores dessa modalidade de musica começaram também a usar piercings. Outro fator contribui para a popularização moderna, como nos relata o Pastor Paul David, informando que a pratica também se expandiu a partir de um clube sado-masoquista da Califórnia, EUA. A partir desses fatos, o piercing está associado a rebelião, musica pesada, como black metal, death metal e outras coisas bem assombrosas. Pelas origens da pratica, qualquer pessoa, já terá a certeza de que não é conveniente ao cristão fazer uso de tal pratica, porque a sua origem está associada ao mundanismo extremo. E isso vai de encontro ao que Paulo determinou em Romanos 12:2: “E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” a palavra grega que foi traduzida por “conformados” é suschematizo, que significa segundo Strong “moldar-se ao padrão de outro” “conformar-se ao padrão de outro”. Agora eu vos pergunto, quando alguém faz uso do piercing, ele não se está amoldando ao caráter dos rebeldes desse mundo? não diz o Senhor que a rebelião é como a feitiçaria? “Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria.” (1Sm 15:23). Pelo que podemos entender os cristãos devem se amoldar ao caráter de Cristo, e não aos padrões do mundo caído e perdido: “Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. (Rm 8:29). Esse deve ser o nosso alvo como cristãos: “Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo” (Ef 4:13). Não devemos nos amoldar aos padrões anticristãos. Penso que muitos lideres evangélicos relativistas irão discordar da minha posição, mas onde encontrar apoio bíblico para permitir o que a própria bíblia condena?
Infelizmente, a permissividade invade o evangelicalismo moderno, o indecente doutrina do “não faz mal” os sofismas capciosos para driblar a santidade e a separação, estão em voga nos púlpitos modernos. Tais bradam “isso é legalismo”, ou “isso é religião”. Quanto mais se aproxima do fim, mas difícil será se conformar com os padrões bíblicos para uma vida santificada e separada do mundo. Muitos estão fazendo uso da graça de Deus para construir uma abominável cultura de permissividade e libertinagem, se apoiando numa graça supersticiosa, amoldada para um cristianismo sem cruz. Devemos tomar muito cuidado, porque muitos querem ensinar permissividades não apoiadas pela bíblia. Dizem tais, que a graça nos liberta da opressão da lei, e que agora somos livres. Para viver numa liberdade e fazer o que bem entender. Um líder neopentecostal dentro desse espírito de permissividade, certa vez bradou: “é proibido proibir”. Outro afirmou, e eu mesmo ouvi com meus próprios ouvidos: “religião diz não. Não faça isso, não use aquilo, não toque isso e não toque aquilo, a religião te proíbe de fazer isso ou aquilo, mas o evangelho de liberta, te dá liberdade, o evangelho liberta você da religião do ‘não”. Que lastima ouvir sofismas desse tipo. Os evangélicos modernos tem uma aversão para “proibições” tais não querem viver livres do pecado, ao contrario querem liberdade para fazer o que bem entenderem, à custa da graça de Deus. ora o evangelho contém tantos “não faças” e tantas proibições quanto o antigo testamento, e qualquer leitor sério das escrituras vê isso, com a maior naturalidade, e se você quer exemplos, eu posso citar muitos: “Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, e do sangue, e da carne sufocada, e da prostituição, das quais coisas bem fazeis se vos guardardes. Bem vos vá.” (At 15:29) “Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; E não toqueis nada imundo, E eu vos receberei”(2Co 6:17) “E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito” (Ef 5:18) “ não cumprireis a concupiscência da carne.” (Gl 5:16) “E digo isto, e testifico no Senhor, para que não andeis mais como andam também os outros gentios, na vaidade da sua mente.” (Ef 4:17) “Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira.” (Ef 4:26) “Aquele que furtava, não furte mais” (Ef 4:28) “E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção.” (Ef 4:30) “E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas antes condenai-as.” (Ef 5:11) “Por isso não sejais insensatos, mas entendei qual seja a vontade do Senhor.” (Ef 5:17) “E vós, pais, não provoqueis à ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor.” (Ef 6:4) “Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra” (Cl 3:2) “Vós, maridos, amai a vossas mulheres, e não vos irriteis contra elas.” (Cl 3:19) “Vós, pais, não irriteis a vossos filhos, para que não percam o ânimo”. (Cl 3:21) “Não desprezeis as profecias.” (1Ts 5:20) “Abstende-vos de toda a aparência do mal.” (1Ts 5:22) “Não extingais o Espírito.” (1Ts 5:19) observe quantos mandamentos encontramos em romanos 12:9 a 21, e em muitas outras passagens.além da advertência séria contida em hebreus: “De quanto maior castigo cuidais vós será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com que foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça?” (Hb 10:29) Então como sofismar que o evangelho livra os homens da proibições? Como pode alguém fantasiar o evangelho ao ponto de omitir a importância das restrições impostas pelo novo testamento aos cristãos? Não seria exatamente sobre esse que Judas falou em sua epistola?
“Porque se introduziram alguns, que já antes estavam escritos para este mesmo juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus, e negam a Deus, único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo.” (Jd 1:4)
Ora a bíblia nos adverte e nos orienta que não devemos fazer aquilo que temos o desejo de fazer. Nosso centro sempre será a vontade de Deus.
‘Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis.” (Gl 5:17) o verdadeiro evangelho impõe desafios, nos leva a uma vida mais elevada, com seus compromissos, porque devemos viver na contramão do sistema. Deixar-se levar pelas correntezas do mundo, e cair no abismo cantando o evangelho. será um fim trágico, para muitos que irão descobrir tarde demais que foram enganados pelos falsos discursos do liberalismo teológico.
CLAVIO JUVENAL JACINTO Pesquisador e presbítero evangelico
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