Legalismo?
Um artigo esclarecedor
O termo “legalismo’ é usado pejorativamente dentro do cristianismo, para atacar as seitas ou indivíduos que supõem fazer uso da lei, para a justificação da alma. Ela está associada aos que impõe as obras como necessárias para a salvação, ou ainda para descrever movimentos que constroem um sistema doutrinário fechado para impor normas de condutas para os adeptos. Certo? Já estudei sobre este assunto. E sem duvida grande é a confusão por parte de todos aqueles que querem descrever o legalismo. Porque todas as denominações tem suas formas de descrever o que é e o que não é legalismo. Na verdade muitos acabam se contradizendo e caindo num emaranhado de confusão. Um líder que ataca pejorativamente aquelas igrejas que desejam que seus membros, vivam um estilo de vida mais equilibrado, não aderindo por exemplo a moda unissex, vê nisso um legalismo. Impor que mulheres não se vistam igual aos homens é legalismo, bravejam tais. Mas ao mesmo tempo, quando se opõem ao aborto, ao adultério, a Fornicação, a eutanásia, o mundo e os sociólogos bravejam que esses lideres são legalistas. O legalismo é aplicado ao contexto da questão que se discute. E por isso há tanta confusão. E com a confusão, a discriminação por parte de uns e de outros. O legalismo é um termo ligado a lei. Isso é correto. No contexto evangélico parece que muitos associam o legalismo com radicalismo, fanatismo e outras coisas desse gênero. Cada um tem o direito de se expressar e dar a suas opiniões, mas, no entanto a questão do legalismo precisa ser repensada e analisada. Eu ouvi um pastor evangélico concluir o seguinte: “toda a pessoa que se torna cristã (evangélica) se torna legalista, em uma ou outra área, ela se torna legalista’ essa conclusão de uma pessoa experiente com mais de 50 anos de fé evangélica, foi exposta depois que ouviu a palestra do Pastor Silas Malafaia sobre o tema “legalIsmo”. Ao expressar o termo “legalismo”, devemos saber o que o apologista pretende defender. Se ele quer defender a anulação da lei de Moisés e os preceitos da antiga aliança, e chamar de legalista quem busca se justificar pela lei mosaica, e fazer disso a sua salvação, então podemos até concordar que esteja correto, porque a bíblia ensina: “Todos aqueles, pois, que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque está escrito: Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las. (Gl 3:10)” e ainda : “Por isso nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado. (Rm 3:20)” tanto Hebreus 8 quanto I Corintios 3 e atos 15, nos informa que a lei da antiga aliança se foi, e uma nova aliança foi estabelecida. Isso é bem claro, e ao escrever aos Efesios Paulo determina: “ Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie;”(Efesios 2:8 e 9). O que entendemos? Que na lei, o judeu era justificado pela obediência aos mandamentos. Mas na graça, o cristão é justificado e obedece. Pronto. A bíblia ensina assim. Ninguém será justificado pelo que faz, mas fará na posição que é justificado. Veja bem, muitos tentam sofismar, que a graça nos liberta de jugos, mandamentos, imposições e etc. proibir é legalismo, legalismo é proibir. Legalismo é moral relevante, moral relevante é legalismo. Assim s processa dentro do evangelicalismo moderno essa confusão tremenda, que muitos apologistas fazem, no intuito de defender uma libertinagem pincelada por um verniz de cristianismo para promover praticas que a bíblia não ensina e não defende. De uma coisa temos certeza. A lei nos isenta de responsabilidades que a graça aprimora e nos remete para uma responsabilidade de santidade bem maior, em muitos casos. Eis exemplos: reza a antiga aliança: “Não adulterarás. (Ex 20:14). Isso é lei, a pratica do adultério era considerada como pena capital. Mas só a consumação do ato, era considerada como pecado para punição. O relacionamento sexual não autorizado, era pecado. Mas no novo testamento, o Senhor considera como adultério, não a ação da relação, mas o desejo. “Eu, porém, vos digo, que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela. (Mt 5:28)” veja bem, Jesus fala que cometeu. Ele afirma isso. O desejo no coração é uma ação perante os olhos de Deus. isso nos coloca em uma posição mais cuidadosa, mais perigosa que a lei. Não podemos fugir disso. É uma realidade. Mas os exemplos não param por ai. Vejamos: “Não matarás. (Ex 20:13)” essa a lei. O ato de cometer um homicídio, era considerado como a quebra da lei. Mas isso era a ação. Era proibida aos judeus, cometer o pecado de Caim. Mas no entanto nós encontramos na nova aliança um principio que nos remete para uma conduta bem mais cuidadosa e vigilante. “Qualquer que odeia a seu irmão é homicida. E vós sabeis que nenhum homicida tem a vida eterna permanecendo nele. (1Jo 3:15). Cuidado com os sentimentos. Eles fazem de um homem, um homicida na nova aliança. Isso é bem mais temeroso do que a lei, bem mais serio, do que podemos imaginar, e é para nós.
Eu me lembro certa vez, um certo líder neopentecostal afirmar que na religião que ele fundou era “proibido proibir”. Isso é anarquia religiosa. O grande erro, da maioria dos apologistas do cristianismo livre ou liberal, é a aversão ao “não”. Eles querem se sentir a vontade, possuem uma oposição ferrenha as proibições, porque eles acham que isso é coisa do AT, do tempo de Moisés e para os judeus. E ai está o engano, o grande engano. Eu mesmo ouvi um certo líder evangélico bradar, que a religião diz não e proíbe as pessoas, ele argumentou que o “não faça” e “não toques” é preceito de religiosos fanáticos. E que o evangelho é liberdade,( para se andar a vontade se vestir a vontade, e praticar tudo o que se tem em mente, apelando para a liberdade e para a consciência, e não para a palavra de Deus.) porque se esses tais forem para a palavra do Senhor, no NT, e começarem a estuda-la com mais afinco e sinceridade, talvez eles irão levar um susto, porque o Espírito Santo inspirou tantos “nãos” e tantas proibições no Novo Testamento que desaba a teoria do cristianismo anárquico que muitos querem defender. Em um outro estudo, mencionei sobre o assunto dos “nãos’ e das proibições impostas na nova aliança, e como já exemplifiquei acima citando o homicídio e o adultério. Isso não faz do cristianismo uma religião legalista, a menos que seu opositor seja relativista ético ou humanista secular. Se o termo legalismo, se aplica a todas as sanções éticas exigidas no NT, com relação a vida santificada, separada, ao matrimonio, a tantos outros assuntos. Quero vos dizer, que nesse sentido o cristianismo é sim uma religião legalista, porque a nova aliança também tem uma lei, ela é chamada de lei real “Todavia, se cumprirdes, conforme a Escritura, a lei real: Amarás a teu próximo como a ti mesmo, bem fazeis.” (Tiago 2:8). Existem muitas passagens que alertam para isso, e elas não podem passar despercebidas do cristão espiritual. Vejamos: “Considera, pois, a bondade e a severidade de Deus: para com os que caíram, severidade; mas para contigo, benignidade, se permaneceres na sua benignidade; de outra maneira também tu serás cortado. (Romanos 11:22). Pode ler o contexto, foi um principio aplicado para os da antiga aliança e é uma advertência também para nós.
Agora preste atenção nessa passagem: “ Quebrantando alguém a lei de Moisés, morre sem misericórdia, só pela palavra de duas ou três testemunhas. De quanto maior castigo cuidais vós será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com que foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça? (Hebreus 10:28 e 29) isso não é tremendo? Leia todo o capitulo de Hebreus 10. isso coloca o cristianismo numa posição mais delicada, e coloca o cristão numa posição mais responsável. Isso não soa legalista? Não soa ameaça ou advertência séria? Agora veja essas passagens que mencionei também em um outro estudo : o evangelho contém tantos “não faças” e tantas proibições quanto o antigo testamento, e qualquer leitor sério das escrituras vê isso, com a maior naturalidade, e se você quer exemplos, eu posso citar muitos: “Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, e do sangue, e da carne sufocada, e da prostituição, das quais coisas bem fazeis se vos guardardes. Bem vos vá.” (At 15:29) “Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; E não toqueis nada imundo, E eu vos receberei”(2Co 6:17) “E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito” (Ef 5:18) “ não cumprireis a concupiscência da carne.” (Gl 5:16) “E digo isto, e testifico no Senhor, para que não andeis mais como andam também os outros gentios, na vaidade da sua mente.” (Ef 4:17) “Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira.” (Ef 4:26) “Aquele que furtava, não furte mais” (Ef 4:28) “E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção.” (Ef 4:30) “E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas antes condenai-as.” (Ef 5:11) “Por isso não sejais insensatos, mas entendei qual seja a vontade do Senhor.” (Ef 5:17) “E vós, pais, não provoqueis à ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor.” (Ef 6:4) “Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra” (Cl 3:2) “Vós, maridos, amai a vossas mulheres, e não vos irriteis contra elas.” (Cl 3:19) “Vós, pais, não irriteis a vossos filhos, para que não percam o ânimo”. (Cl 3:21) “Não desprezeis as profecias.” (1Ts 5:20) “Abstende-vos de toda a aparência do mal.” (1Ts 5:22) “Não extingais o Espírito.” (1Ts 5:19) “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?” (2Co 6:14) “Amado, não sigas o mal, mas o bem. Quem faz o bem é de Deus; mas quem faz o mal não tem visto a Deus.” (3Jo 1:11) “Se alguém vem ter convosco, e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem tampouco o saudeis.” (2Jo 1:10)observe quantos mandamentos encontramos em romanos 12:9 a 21, e em muitas outras passagens. Isso soa a legalismo ? olhe quantos “nãos” estão prescritos na nova aliança? Agora olhe a advertência das escrituras: “Olhai por vós mesmos, para que não percamos o que temos ganho, antes recebamos o inteiro galardão.” (2Jo 1:8) não se deixe enganar. Creia na bíblia, não creia nos sofismas inventados para sustentar a apostasia. “Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem” (1Tm 4:16). Quem prega um evangelho diferente desse exposto nesse artigo, baseado na teoria de que o evangelho é liberdade que pavimenta a libertinagem, está debaixo da condenação de Gálatas 1:8. fuja, corra, caia fora e busque se filiar a uma igreja conservadora, que tenha compromisso com a vontade de Deus,e com os mandamentos de Deus. nesses dias cheios de confusão, que esse artigo sirva de luz para iluminar a mente de muitas pessoas sinceras que desejam ter um relacionamento sério com o Senhor e com a sua palavra: as sagradas escrituras “E que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus.” (2Tm 3:15)
Autor: Clávio Juvenal Jacinto
Um artigo esclarecedor
O termo “legalismo’ é usado pejorativamente dentro do cristianismo, para atacar as seitas ou indivíduos que supõem fazer uso da lei, para a justificação da alma. Ela está associada aos que impõe as obras como necessárias para a salvação, ou ainda para descrever movimentos que constroem um sistema doutrinário fechado para impor normas de condutas para os adeptos. Certo? Já estudei sobre este assunto. E sem duvida grande é a confusão por parte de todos aqueles que querem descrever o legalismo. Porque todas as denominações tem suas formas de descrever o que é e o que não é legalismo. Na verdade muitos acabam se contradizendo e caindo num emaranhado de confusão. Um líder que ataca pejorativamente aquelas igrejas que desejam que seus membros, vivam um estilo de vida mais equilibrado, não aderindo por exemplo a moda unissex, vê nisso um legalismo. Impor que mulheres não se vistam igual aos homens é legalismo, bravejam tais. Mas ao mesmo tempo, quando se opõem ao aborto, ao adultério, a Fornicação, a eutanásia, o mundo e os sociólogos bravejam que esses lideres são legalistas. O legalismo é aplicado ao contexto da questão que se discute. E por isso há tanta confusão. E com a confusão, a discriminação por parte de uns e de outros. O legalismo é um termo ligado a lei. Isso é correto. No contexto evangélico parece que muitos associam o legalismo com radicalismo, fanatismo e outras coisas desse gênero. Cada um tem o direito de se expressar e dar a suas opiniões, mas, no entanto a questão do legalismo precisa ser repensada e analisada. Eu ouvi um pastor evangélico concluir o seguinte: “toda a pessoa que se torna cristã (evangélica) se torna legalista, em uma ou outra área, ela se torna legalista’ essa conclusão de uma pessoa experiente com mais de 50 anos de fé evangélica, foi exposta depois que ouviu a palestra do Pastor Silas Malafaia sobre o tema “legalIsmo”. Ao expressar o termo “legalismo”, devemos saber o que o apologista pretende defender. Se ele quer defender a anulação da lei de Moisés e os preceitos da antiga aliança, e chamar de legalista quem busca se justificar pela lei mosaica, e fazer disso a sua salvação, então podemos até concordar que esteja correto, porque a bíblia ensina: “Todos aqueles, pois, que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque está escrito: Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las. (Gl 3:10)” e ainda : “Por isso nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado. (Rm 3:20)” tanto Hebreus 8 quanto I Corintios 3 e atos 15, nos informa que a lei da antiga aliança se foi, e uma nova aliança foi estabelecida. Isso é bem claro, e ao escrever aos Efesios Paulo determina: “ Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie;”(Efesios 2:8 e 9). O que entendemos? Que na lei, o judeu era justificado pela obediência aos mandamentos. Mas na graça, o cristão é justificado e obedece. Pronto. A bíblia ensina assim. Ninguém será justificado pelo que faz, mas fará na posição que é justificado. Veja bem, muitos tentam sofismar, que a graça nos liberta de jugos, mandamentos, imposições e etc. proibir é legalismo, legalismo é proibir. Legalismo é moral relevante, moral relevante é legalismo. Assim s processa dentro do evangelicalismo moderno essa confusão tremenda, que muitos apologistas fazem, no intuito de defender uma libertinagem pincelada por um verniz de cristianismo para promover praticas que a bíblia não ensina e não defende. De uma coisa temos certeza. A lei nos isenta de responsabilidades que a graça aprimora e nos remete para uma responsabilidade de santidade bem maior, em muitos casos. Eis exemplos: reza a antiga aliança: “Não adulterarás. (Ex 20:14). Isso é lei, a pratica do adultério era considerada como pena capital. Mas só a consumação do ato, era considerada como pecado para punição. O relacionamento sexual não autorizado, era pecado. Mas no novo testamento, o Senhor considera como adultério, não a ação da relação, mas o desejo. “Eu, porém, vos digo, que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela. (Mt 5:28)” veja bem, Jesus fala que cometeu. Ele afirma isso. O desejo no coração é uma ação perante os olhos de Deus. isso nos coloca em uma posição mais cuidadosa, mais perigosa que a lei. Não podemos fugir disso. É uma realidade. Mas os exemplos não param por ai. Vejamos: “Não matarás. (Ex 20:13)” essa a lei. O ato de cometer um homicídio, era considerado como a quebra da lei. Mas isso era a ação. Era proibida aos judeus, cometer o pecado de Caim. Mas no entanto nós encontramos na nova aliança um principio que nos remete para uma conduta bem mais cuidadosa e vigilante. “Qualquer que odeia a seu irmão é homicida. E vós sabeis que nenhum homicida tem a vida eterna permanecendo nele. (1Jo 3:15). Cuidado com os sentimentos. Eles fazem de um homem, um homicida na nova aliança. Isso é bem mais temeroso do que a lei, bem mais serio, do que podemos imaginar, e é para nós.
Eu me lembro certa vez, um certo líder neopentecostal afirmar que na religião que ele fundou era “proibido proibir”. Isso é anarquia religiosa. O grande erro, da maioria dos apologistas do cristianismo livre ou liberal, é a aversão ao “não”. Eles querem se sentir a vontade, possuem uma oposição ferrenha as proibições, porque eles acham que isso é coisa do AT, do tempo de Moisés e para os judeus. E ai está o engano, o grande engano. Eu mesmo ouvi um certo líder evangélico bradar, que a religião diz não e proíbe as pessoas, ele argumentou que o “não faça” e “não toques” é preceito de religiosos fanáticos. E que o evangelho é liberdade,( para se andar a vontade se vestir a vontade, e praticar tudo o que se tem em mente, apelando para a liberdade e para a consciência, e não para a palavra de Deus.) porque se esses tais forem para a palavra do Senhor, no NT, e começarem a estuda-la com mais afinco e sinceridade, talvez eles irão levar um susto, porque o Espírito Santo inspirou tantos “nãos” e tantas proibições no Novo Testamento que desaba a teoria do cristianismo anárquico que muitos querem defender. Em um outro estudo, mencionei sobre o assunto dos “nãos’ e das proibições impostas na nova aliança, e como já exemplifiquei acima citando o homicídio e o adultério. Isso não faz do cristianismo uma religião legalista, a menos que seu opositor seja relativista ético ou humanista secular. Se o termo legalismo, se aplica a todas as sanções éticas exigidas no NT, com relação a vida santificada, separada, ao matrimonio, a tantos outros assuntos. Quero vos dizer, que nesse sentido o cristianismo é sim uma religião legalista, porque a nova aliança também tem uma lei, ela é chamada de lei real “Todavia, se cumprirdes, conforme a Escritura, a lei real: Amarás a teu próximo como a ti mesmo, bem fazeis.” (Tiago 2:8). Existem muitas passagens que alertam para isso, e elas não podem passar despercebidas do cristão espiritual. Vejamos: “Considera, pois, a bondade e a severidade de Deus: para com os que caíram, severidade; mas para contigo, benignidade, se permaneceres na sua benignidade; de outra maneira também tu serás cortado. (Romanos 11:22). Pode ler o contexto, foi um principio aplicado para os da antiga aliança e é uma advertência também para nós.
Agora preste atenção nessa passagem: “ Quebrantando alguém a lei de Moisés, morre sem misericórdia, só pela palavra de duas ou três testemunhas. De quanto maior castigo cuidais vós será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com que foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça? (Hebreus 10:28 e 29) isso não é tremendo? Leia todo o capitulo de Hebreus 10. isso coloca o cristianismo numa posição mais delicada, e coloca o cristão numa posição mais responsável. Isso não soa legalista? Não soa ameaça ou advertência séria? Agora veja essas passagens que mencionei também em um outro estudo : o evangelho contém tantos “não faças” e tantas proibições quanto o antigo testamento, e qualquer leitor sério das escrituras vê isso, com a maior naturalidade, e se você quer exemplos, eu posso citar muitos: “Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, e do sangue, e da carne sufocada, e da prostituição, das quais coisas bem fazeis se vos guardardes. Bem vos vá.” (At 15:29) “Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; E não toqueis nada imundo, E eu vos receberei”(2Co 6:17) “E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito” (Ef 5:18) “ não cumprireis a concupiscência da carne.” (Gl 5:16) “E digo isto, e testifico no Senhor, para que não andeis mais como andam também os outros gentios, na vaidade da sua mente.” (Ef 4:17) “Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira.” (Ef 4:26) “Aquele que furtava, não furte mais” (Ef 4:28) “E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção.” (Ef 4:30) “E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas antes condenai-as.” (Ef 5:11) “Por isso não sejais insensatos, mas entendei qual seja a vontade do Senhor.” (Ef 5:17) “E vós, pais, não provoqueis à ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor.” (Ef 6:4) “Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra” (Cl 3:2) “Vós, maridos, amai a vossas mulheres, e não vos irriteis contra elas.” (Cl 3:19) “Vós, pais, não irriteis a vossos filhos, para que não percam o ânimo”. (Cl 3:21) “Não desprezeis as profecias.” (1Ts 5:20) “Abstende-vos de toda a aparência do mal.” (1Ts 5:22) “Não extingais o Espírito.” (1Ts 5:19) “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?” (2Co 6:14) “Amado, não sigas o mal, mas o bem. Quem faz o bem é de Deus; mas quem faz o mal não tem visto a Deus.” (3Jo 1:11) “Se alguém vem ter convosco, e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem tampouco o saudeis.” (2Jo 1:10)observe quantos mandamentos encontramos em romanos 12:9 a 21, e em muitas outras passagens. Isso soa a legalismo ? olhe quantos “nãos” estão prescritos na nova aliança? Agora olhe a advertência das escrituras: “Olhai por vós mesmos, para que não percamos o que temos ganho, antes recebamos o inteiro galardão.” (2Jo 1:8) não se deixe enganar. Creia na bíblia, não creia nos sofismas inventados para sustentar a apostasia. “Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem” (1Tm 4:16). Quem prega um evangelho diferente desse exposto nesse artigo, baseado na teoria de que o evangelho é liberdade que pavimenta a libertinagem, está debaixo da condenação de Gálatas 1:8. fuja, corra, caia fora e busque se filiar a uma igreja conservadora, que tenha compromisso com a vontade de Deus,e com os mandamentos de Deus. nesses dias cheios de confusão, que esse artigo sirva de luz para iluminar a mente de muitas pessoas sinceras que desejam ter um relacionamento sério com o Senhor e com a sua palavra: as sagradas escrituras “E que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus.” (2Tm 3:15)
Autor: Clávio Juvenal Jacinto
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