quarta-feira, 19 de maio de 2010

CRESCER E NÃO INCHAR...

O movimento de crescimento de igrejas tem solapado a base de um cristianismo de transformação. Uma vez que a sensualidade, a teatralidade, o erotismo, o culto show, a teologia da prosperidade tem promovido esplendido espetáculos religiosos, nosso evangelicalismo moderno está afundando num mar de apostasia e falta de bom testemunho, resultado pelo numero muito grande de adepto, e o numero reduzido de pessoas que realmente nasceram de novo. É uma lastima, mas a nova versão light, do evangelho não denuncia pecado e não convida pecadores ao arrependimento, a ênfase está na cura, na prosperidade, na benção, na libertação das opressões da vida. Eis porque em parte o neopentecostalismo e o movimento carismático católico, ganha tanta força e muitos cultos em igrejas pentecostais tradicionais começam a se encher. Se encher de que? De gente que quer se arrepender, abandonar o pecado, ou de pessoas que querem receber bênçãos e ficarem ricas. É irônico, mas eu conheço até alguém que deixou a sua mulher, e esta vivendo em adultério com outra, e agora está participando de uma campanha numa igreja pentecostal, para ganhar a causa na justiça, e obter o divorcio...

O jornal Mensageiro da Paz, em um numero recente, editou uma matéria sobre o crescimento numérico dos evangélicos no Brasil, mas esse crescimento, seria anômalo, sem afetar positivamente a sociedade, já que os evangélicos modernos, se adaptam aos valores relativistas morais.

Vale a pena refletir no que disse certa vez um grande expoente das escrituras e pastor batista:

“Hoje há no mundo igrejas que na superfície parecem ser igrejas florescentes. Multidões se agregam a elas e demonstram demasiado zelo e entusiasmo. Mas num exame mais acurado descobre-se que a maior parte do tempo é tomado por música de vários tipos, e com clubes e sociedades e atividades sociais. O culto começa às 11:00h e tem que terminar exatamente ao meio-dia, e haverá sérios problemas se isso não ocorrer! Há apenas uma breve “reflexão” de quinze minutos, vinte minutos no máximo. O infeliz ministro, se não enxergar estas coisas com clareza, teme ir contra os desejos da maioria.”(matin Lloyd-Jones)


CJJ

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