terça-feira, 24 de setembro de 2013

Via orgulhosa




Encontrei um homem miseravel
dono de uma razão inflexivel
sua alma é forte e fria
por murmurios, sua boca abria

Ao longo do tempo, que as horas perdia
somente as falhas dos outras achava
mas quando era para ver as de si mesmo
pobre homem! nada enxergava

De tanto  ver defeitos dos outros
seu coração já estava carregado
oh! que tristeza tão miseravel
carregar no coração tão fardo pesado

Encontrei um homem sem coração
os defeitos dos outros não suportava
nele mesmo defeito não achava
pobre homem tão cego, que se arrastava!

Que vicio alucinante, defeitos nos outros achar
ao invés de em si mesmo procurar
pois que esse homem nunca via
que seus proprios defeitos,  nos outros refletia

quem tem o coração obscuro
torna-se frio e tão duro
morto, sentimento mumificado
precisa dessa prisão ser libertado

Mas encontrei um homem tão cego
era escravo de seu proprio ego
somente os outros condenava
pois a si mesmo se condecorava

Olhar defeitos dos outros é maligno
quando não se é perfeito  suficiente
torna-se em si mesmo imundo
porque ve defeitos, e carrega em si mesmo
a sujeira de todo mundo

O homem torna-se intoleravel aos outros
para esconder seus proprios defeitos
eu de fato tenho dó
daquele que achando defeitos nos outros
se acha o melhor

Porém é certo avisar
perfeito só um que é DEUS
todos somos pessoas a falhar
defeituosas
não adianta se enganar

Encontrei um homem que procurava
os defeitos dos outros achar
mas os seus não teve tempo de procurar
que sucedeu?
O errado que ele apontou se concertou
e ele que em si nada achou
foi condenado
se perdeu.....


CLAVIO JUVENAL JACINTO





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