Na meia noite do fim dos tempos
Homens mergulham nas nevoas de incertezas
Buscando uma lama que brilha
Fantasias que enganam as baixas paixões
No fim dos tempos
Na meia noite do fim dos tempos
A humanidade está adormecida, entorpecida
Escravizada nas coisas mais vulgares
Com suas almas suspensas no coração vazio
No fim dos tempos
Na meia noite do fim dos tempos
As luzes estão mais fracas
O egoísmo cegou os corações
O declínio tornou-se irreversível
Na noite do fim dos tempos
Na meia noite do fim dos tempos
A verdade está sendo diluída
A noção do certo está perdida
Os grilhões pesados prendem os homens
Na noite do fim dos tempos
Na meia noite do fim dos tempos
Almas caem no abismo do deleite carnal
A consciência torna-se escrava da razão própria
As masmorras do pecado são mais profundas
Na noite do fim dos tempos
Na meia noite do fim dos tempos
Os desapercebidos ficarão assustados
Clamarão debaixo das pedras e montanhas
Envenenados pela fumaça do juízo
Na noite do fim dos tempos
Na meia noite do fim dos tempos
Poucos ouvirão a voz e o clamor
Poucos estarão com o coração aberto pra verdade
Perecerão, para sempre....
Na noite do fim dos tempos
Na meia noite do fim dos tempos
Este poema soará como trombeta
Para tentar despertar os adormecidos
Para que fujam da eterna maldição
E descubram o brilho da estrela da manhã
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