segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Campos de Matusalém





Campos de Matusalém

Por rios outrora atravessei
Na cidade de salém cheguei
Onde as pedras brilhavam e cantavam
Adormecidas com os cantos das verdes folhas
Tons e sons da chuva fina
Da densa e branca neblina
Que caiam sobre as copas das arvores frondosas

Ah, campos de relvas azuis
Pintadas de céu lindo, anil
Ventos que fazem os ramos dançar
Estradas que abrem o além
Lírios que nascem no campo de matusalém

Por epopeias do tempo vou passando
A ponte dos momentos o futuro ligando
As estações da ultima profecia
Jorrando no presente como a fonte
De água fria....

Eu viajo pelos campos da bondade
Desfrutando dos morangos da felicidade
Distribuído a doçura em tempos e igualdades
Como uma figueira que dá seus frutos ao faminto
Aperfeiçoando no meu coração, um recinto

Quantas vezes quis parar de atravessar
O rio e a trilha dessa vida marginal
Onde nas lutas do campo de batalha
Recolhemos o trigo e ignoramos a palha
Admirando a alma que dentro fica abandonada
Esperando a ultima ressurreição
Para ser dono de uma efêmera alma penada...

Clavio J. Jacinto

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