quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Sussurros no jardim






Vozes que invadirem o jardim
A soma do engano das palavras
A vaidade da manipulação
O sussurro do vento contrario

Ardentes chamas da decepção
A forte luz da mentira
Que cega o entendimento
E destrói as bases do discernimento

Vozes atrozes de pelúcia
Que esconde na doçura a astúcia
Escurecendo os olhos do coração
Derrubando os muros de proteção

Oh, Eva! Quanto descuido ao sagrado
Quando deixastes conselhos de lado
E abristes caminhos as vozes cortantes
Pensando ser a rebelião relevante

Sob as chuva acidas de vozes infames
Quebrastes os muros de teu coração
Fechando a vida para a vida
Abrindo a alma para a morte

As flores do jardim tanto lamentam
Buscastes a tua falsa liberdade
Perdestes a verdadeira felicidade
E fostes jogadas no relento do mundo

As doçuras das palavras de um suposto iluminado
Formaram o fel profundo de tua dor
E nesse mundo de fontes de lagrimas
Navega a tua nau até a agonia

Agora longe do jardim sagrado
O sussurro de palavras são tentações
Que carregam teus filhos ao inferno
Escravizando-os por toda a eternidade.

Porem a voz da semente prometida ecoa
Como estandarte que se levanta na batalha
Conquistando uma vitória que não falha
Resgatando aqueles que ouvem o brado

As civilizações estão atônitas olhando
Em uma saída alguns estão entrando
Enquanto o sussurro ainda assusta
O brado do Redentor ainda proclama

Apaguem-se os sussurros desse engano
Afoguem ele nas profundezas de um oceano
E deixe o Eterno se levantar em triunfo
Para estabelecer a restauração de todas as coisas.


CJJ

0 comentários:

Postar um comentário