A santidade foi algo que Adão perdeu com a queda, e desde então cada homem nasce separado de Deus, e quando se converte, torna-se separado para Deus e separado do mundo.
Santidade não está na moda, é um tema pouco falado nos púlpitos modernos, mas a doutrina da santidade é bíblica, ela está lá no antigo e no novo Testamento. A ordem divina é ser santo porque ELE é santo(I Pedro 1:16) ser santo é a condição para ver a DEUS(Hebreus 12:14).
Mas pouco entendemos sobre os propósitos da santidade, eu costume ver a santidade como algo essencial na identidade de um cristão. Creio que desde que experimentemos a inteira santificação, teremos êxitos na batalha espiritual, na batalha contra o mundo e na batalha contra a nossa natureza carnal. Existe a santidade imputada, ela acontece quando Deus nos escolhe, nos elege, nessa eleição, ele nos proporciona todos os meios para uma santificação de posição. Existe também a santidade adquirida, nós também nos reservamos a Deus, nos separamos para ELE, nós nos consagramos a ELE, essa é uma posição nossa, não é meu objetivo tratar sobre esse tema nesse presente estudo, deixarei isto para outro estudo. Meu propósito é falar sobre o duplo propósito da santidade, e desejo em poucas palavras falar sobre isso.
O propósito numero um é descrito em II Corintios 6:7, sugiro que todo o capitulo seja lido com paciência e atenção, pois trata-se de um assunto crucial: devemos nos apartar do que é imundo. Tudo o que foi afetado pelo pecado, o mundo e as coisas que estão no mundo, que funcionam pela natureza do pecado e da rebelião. Um mundo começou a existir depois da queda, um mundo contaminado, poluído, caído, e isso significa toda a esfera de ação de Satanás e os demônios e os espíritos imundo. O cristão não deve ficar sob essas forças e influencias, não deve ficar no domínio do curso do mundo e seus costumes. A santidade por tem esse propósito definido, separar-se do mundo. Só pode existir uma comunhão intima com Deus, quando existe separação do mundo, esse é um principio que devemos entender, o mundo é inimigo de Deus, e um amigo de Deus não pode ser amigo do mundo, isso seria uma contradição, um engano.(I João 2:15 e 16). A santidade possui duas direções, uma parte de Deus para nós, a outra de nós para Deus, veja que em colossenses 3:5 a ordem é que devemos mortificar a natureza terrena, isso não é Deus quem faz, a ordem é dada para que nós venhamos fazer essa mortificação, esse é um ato nosso, as condições Deus dá, mas o ato é voluntário é nosso, ali em colossenses 3;5 encontramos a ordem: MORTIFICAI. As vezes precisamos tomar medidas radicais para manter a pureza no nosso coração e isso somos nós que devemos fazer, leia Mateus 5:27 e 29, e descubra que somos nós que devemos ter a força de olhar para alguém sem os olhos da concupiscências da carne.
O propósito numero dois: separar-se para Deus. Nós devemos nos reservar para ELE, viver para ELE, nosso alvo é amá-lo e servi-lo como ele deve ser amado e deve ser servido, e isso exige uma aproximação, uma comunhão uma intimidade com o SENHOR. Não somente se separar do mundo, mas uma separação do mundo e uma separação para Deus, viver a intensidade do salmo 63:1 a 8 exige isso. Isso é o duplo propósito da santidade, não somente separação do mundo, mas uma separação para Deus, como algo reservado, como se algo tivesse um propósito especial. Para que se separar do mundo, se não houver uma aproximação com o SENHOR. Santidade não é solidão, é comunhão. Entenda o que quero explicar: separado do mundo e perto de Deus ou separado de Deus e junto ao mundo, não existe outro termo. Uma santificação em que haja somente a separação do mundo sem uma aproximação com Deus, é inconsistente, incompleta e sem alicerce bíblico. (Leia Romanos 12:1 e 2)
CLAVIO JUVENAL JACINTO
Leituras sugestivas:
Santidade de Deus e pensamentos
www.monergismo.com/.../santidade-Deus-pensamento-mau_cheung.pdf
35 razões para não pecar:
livro: Retorno a santidade
www.scribd.com/.../RETORNO-A-SANTIDADE-Gregory-R-Frizzell
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