terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Oceano de mel


Quando as minhas flores forem embora com o frio
as aguas esbranquecerem nesses cumes de areia
quando as velas de afogarem aos rios
e não mais haver tinturas em aquarelas

Quando o oasis de meus segredos se dissolverem
como os riscos celestes que os aviões deixam
as nevoas desses palidos salgueiros
construirem as sombras de suave descanso

estarei entre os requintes de meus cantaros
cantando as ultimas estrofes de meus sorrisos
nas levezas das bolhas coloridas de um sabão

Canta comigo, meu amor, sublime esposa
pois estou navegando a tanto tempo nesse amor
que o oceano nosso, deixou o sal, e apegou-se ao mel


Clavio J. Jacinto

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