A CHUVA
Chuvas noturnas em todo meu ser
Alma cortada, completa e rasgada
Na rua se perde, na madrugada
Que os puros rios não podem conter
Limpa minha alma, na chuvarada
Que o morro, faz sempre ela correr,
O lago fecundo vai tudo sorver
A alma, a chuva e toda alvorada
Lá vem a chuva toda molhada
A minha alma toda penada
Que das nuvens secas vem descendo
Respingos chorados bem molhados
O vento que sopra por
todos lados
Chora o céu, o sol perecendo
Clavio Juvenal Jacinto
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