segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Lagrima da aurora

Chorou a madrugada e gritou gemeu
Eu vi quando tudo aconteceu
Vi os restos congelados das lagrimas
Estavam adormecidas na relva do amanhecer

Seus gritos ecoaram na noite, eu ouvi
Como crianças recém nascidas de um parto
Até as dores da noite senti
Fiquei  assustado, o campo estava molhado

Eu senti o gemido sufocado
A dor de um pobre desesperado
Era a noite, depois de um cochilo
Acordou, e viu que tava chegando no fim

Chora noite desconsolada
Chora na véspera e na madrugada
Chora pois vais embora

Deixa só tuas lagrimas na relva da aurora

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