Do campo olhavas as searas e o pão quentinho
o vento e aromas do campo que te faziam suspirar
da mata o canto dos pássaros e seus vivos lamentos
da arvore frondosa o fruto maduro e o doce paladar
Do céu nuvens escuras e estrelas tão claras
da lua tão timida, o rosto da luz a te iluminar
das montanhas o borbulho das águas tão cristalinas
do teu bendito caminho, todas as flores a te perfumar
Olhavas o verde turquesa de todos os mares
as perolas tão lindas revestidas de tantos pesares
oh, não é alucinação o fruto de todos os teus olhares!
Olhavas a campina e o ermo escondido com doces tâmaras
te aconchegavas pelas galaxias e as estrelas em suas recamaras
e por tudo isso em tua vida, porque tanto reclamas?
Clavio Juvenal Jacinto
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