Sou vento que voa
sopro que vai
sou nevoa que se dissipa
sou alento humano
sombra da realidade
sou sonho
a pena flutuante de um passaro
sou algodão sonoro
raspas de Bdélio
sou leve como Bdélio
sou como o suave aroma
da terra molhada
a folha caida e amarelada
sou uma gota de chuva
o fátuo fogo em pano de linho
a folha rasgada de um perganinho
Sou humano
um ser que passa
que anda e se arrasta
um entre muitos que estão indo
dou boas vindas aos que vão chegando
porque dia apos dia
estou partindo
sou mais um nessa seara de gentes
sou a aresta que passa o pó
o barulho da pedra da mó
um andante
errante
daqui prosseguindo
para um paraiso melhor
Clavio Juvenal Jacinto
23 de Novembro de 2013
Poema escrito após ver um cortejo funebre.....
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