sábado, 22 de agosto de 2015

Aspero

Áspero

Meu coração se acalma
Está ferido, maltrapilho,
Áspero como a terra sisuda
Azedo como as lagrimas de um limão

Sou tenro, como o fio da cebola,
Intimo como o olhar sigiloso
Meu coração é pedregoso
Áspero os muros e chão arenoso

Meu coração se acalma
As folhas das faias em fogo
A agulha do alfaiate dançando
Eu vivendo, o coração batendo.


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