sexta-feira, 14 de março de 2014

O Cego Bartimeu


O CEGO BARTIMEU

Bartimeu , pobre mendigo no caminho
Cego e triste, pois não podia enxergar
Vida amarga, dores de tantos espinhos
Até que num momento percebeu passar

O mestre e Messias pelo caminho andava
Que grande momento, uma oportunidade
Percebendo o cego, ali mesmo clamava
Meu bom Mestre Jesus, tem de mim piedade

Uns outros porém, mandaram ele se calar
Mas não se calou, estava ali a sua sorte
Então, bem  mais alto começou a bradar
Sua esperança estava agora, bem mais forte

Cristo ouviu seu suplicio, sua dor, seu clamor
E para o cego tristonho, seu rosto voltou
Num piscar de ação, num toque de esplendor
Veio o milagre, o sofrido cego enxergou

Assim, aquele homem viveu a melhor alegria
Porque era cego, mas agora estava curado
Mas a essência de ser feliz, não era porque via
Mas porque seus pecados estavam perdoados


Clavio Juvenal Jacinto

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